Enquanto comunidade prática de investigação, a CAFTe , que tem como eixos de ação questões do Currículo, de Avaliação, da Formação, e de Tecnologias digitais em educação, elege por objeto de estudo a educação formal, com especial foco em: políticas de educação e de avaliação e sua relação com práticas curriculares que as concretizam em diferentes níveis de ensino; modelos de formação de professores na sua relação com conceções de educação e políticas que as suportam; tecnologias digitais na sua relação com uma educação inclusiva e adequada ao desenvolvimento de competências inerentes a uma sociedade digital.
Na sua estrutura, a comunidade CAFTe tem como principais objetivos: i) promover a aproximação a uma prática de investigação colaborativa entre investigadores do CIIE e professores e outros técnicos que atuam em contextos de educação formal; ii) produzir conhecimento que entrecruze os diferentes eixos que matriciam a CAFTe; iii) investigar questões atuais do campo educacional; iv) disseminar o conhecimento produzido; v) sustentar redes de investigação com académicos europeus e do espaço lusófono, especialmente de Angola, de Moçambique, de S. Tomé e Príncipe e do Brasil.
Estes objetivos gerais concretizam-se através de objetivos mais específicos, tais como: a) partilhar projetos de investigação em curso, sejam teses PhD, dissertações de mestrado, projetos de investigação financiados pela FCT ou projetos propostos pelos investigadores da comunidade CAFTe; b) debater perspetivas teóricas e metodológicas adotadas; c) refletir sobre o sentido/utilidade do conhecimento produzido tendo em conta que a educação formal é o contexto privilegiado; d) produzir artigos para disseminação, em revistas indexadas, do conhecimento produzido; organizar encontros científicos para partilha e análise do conhecimento que vai sendo produzido.
A comunidade CAFTe está organizada em subgrupos, processando-se o trabalho, quer por equipas dos subgrupos, quer no grande grupo CAFTe. Esses trabalhos assumem as seguintes configurações: 1- Sessões do grande grupo CAFTe para: i) organização do plano anual; ii) análise de projetos propostos por elementos da comunidade CAFTe; iii) preparação de atividades a serem realizadas por cada subgrupo; iv) partilha, e reflexão coletiva, do trabalho realizado pelos diferentes subgrupos; v) balanço das ações desenvolvidas; vi) apresentação e discussão de orientações teórico-metodológicas; vii) análise de processos de divulgação do conhecimento produzido pela comunidade CAFTe; viii) organização de seminários e conferências temáticas abertas à comunidade académica e a outros investigadores e educadores. 2- Sessões por subgrupos para: i) desenvolvimento dos trabalhos pelos quais ficaram responsabilizados do plano anual; ii) desenvolvimento dos projetos propostos à comunidade CAFTe; iii) sistematização do conhecimento produzido pelo subgrupo e organização da sua disseminação. No caso dos elementos da comunidade CAFTe que têm os seus lugares de trabalho em Angola, em Moçambique, em S. Tomé e Príncipe ou no Brasil, e que estão envolvidos em projetos de diversos subgrupos, a comunicação, quando não é possível ser realizada presencialmente, é feita online, mail ou outra forma de encontro a distância. Em todos os casos, com a dinâmica instituída por esta comunidade prática de investigação procura-se, por um lado, contribuir para ampliar o conhecimento nos domínios que estruturam os eixos de ação CAFTe e, por outro, contribuir para o desenvolvimento de práticas inovadoras que apoiem respostas aos desafios que hoje se colocam a uma educação/formação escolar que prepara para futuros incertos. A coordenação da comunidade CAFTe
A coordenação do CAFTe
Carlinda Leite e Preciosa Fernandes